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29.5.09

O problema dos alagamentos


O problema dos alagamentos
Os moradores das regiões metropolitanas e ribeirinhas do Brasil, há décadas, enfrentam o caos das enchentes e deslizamentos nas encostas, provenientes do assoreamento dos rios e do desmatamento das nossas florestas, os quais são provocados pela falta de planejamento dos gestores e dos próprios moradores que não respeitam as regras do recolhimento do lixo e da engenharia.
Ao examinarmos algumas das causas desses desastres “naturais” e “artificiais”, verificamos que as regiões circunvizinhas aos rios e grandes relevos apresentam inúmeros problemas, em virtude das construções desordenadas sem qualquer planejamento. Podemos mencionar, por exemplo, a falta de fiscalização dos órgãos competentes, êxodo rural, abertura de loteamentos em regiões alagadas e morros, e, ainda o desrespeito praticado pela própria comunidade, ao depositarem o lixo nos rios e construir casas em locais inadequadas. Em razão do acontecimento que causa grande dano. A grande preocupação aparece após o encerramento das chuvas, quando surgem as doenças oriundas das enchentes, que são: a leptospirose, hepatite A e dengue.
Em conseqüência disso, somos obrigados, conviver no período das chuvas, com o medo dos alagamentos e a falta de infra-estrutura das cidades brasileiras construídas em sua grande maioria sem planejamento. As metrópoles brasileiras se encontram despreparadas para enfrentar estes desastres. Aumenta, portanto, os casos de famílias vivendo nos charcos periféricos oferecidos pela globalização arquitetônica; por falta de opção, são empurrados para as zonas de risco que causa o surgimento dos aglomerados sem rede de esgoto adequada, pavimentação e outros benefícios que poderão evitar o caos do alagamento.
As causas e conseqüências deste fenômeno “alagamento”, mostra que a população brasileira, mesmo com o advento “capitalismo”, demonstra um profundo espírito de corpo no auxilio as vítimas das enchentes. Em virtude dos fatos, somos levados a acreditar que a “consciência do povo brasileiro” possibilita em primeiro plano manifestarmos o nosso desejo de reestruturação das cidades.
Por tudo isso, somos obrigados a admitir que a falta de planejamento na urbanização das cidades é o foco dos problemas ocasionados no período das chuvas. Portanto, devem ser adotadas medidas urgentes para tentar evitar que as verbas públicas e doações da comunidade caiam nas mãos dos oportunistas de plantão. E os moradores devem se prevenir contra as doenças, porque não existem vacinas para combatê-las. Assim, os moradores metropolitanos deste país encontrariam, com certeza, melhores condições de vida.
. Por: Alcy Belizário de Souza, Bacharel em Comunicação Social e funcionário público.
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