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7.3.11

A Você Mulher

Vivemos novos tempos para a humanidade. As mudanças surgidas com o novo século trazem enormes desafios e também oportunidades. Neste contexto está também a mulher vivendo uma nova realidade, depois de ter sido revestida, durantes séculos, de muitas discriminações. Julgada inferior aos homens, hoje ela tem posição de igualdade a eles, e até, em alguns casos, superior.

Já vimos que o século XX, foi o século da razão. Agora começamos a viver o século XXI, que já recebeu o título de o século da mulher, porquanto aos poucos acontece o reconhecimento do que ela é capaz. E não é muito afirmar que realmente estamos entrando numa época que a influência da mulher será forte e marcante.

A mulher se viu coberta por um véu negro da ignorância, um estado de inconsciência de si mesma, de seu valor e do que a cercava, mas conseguiu despir o seu corpo cheio de feridas e começa a se refrigerar com o ar regenerador, o vento da liberdade que soprando sobre ela cicatriza tais feridas.

O patriarcado está sendo superado e emerge uma nova sociedade consciente do respeito à mulher, a dignidade e a consciência de sua capacidade. Nessa nova sociedade não cabem mais as agressões pelo macho, o apedrejamento do mundo muçulmano, nem as castrações por algumas sociedades africanas. Felizmente muitos padrões e falsos valores têm sido quebrados permitindo o nascimento de uma nova mulher sobrevivendo dignamente, sendo ela mesma, feliz, luminosa, inteira, corajosa e radiante; superando todos os medos, fraquezas, limitações e, sobretudo sendo respeitada.

Todos nós temos limitações e às vezes nos sentimos impotentes, incapazes diante delas, mas reconhecê-las é uma atitude louvável. Ao admiti-las aceitamos a operação de um Ser
Superior sobre nós. Ele é Senhor de todas as coisas, abre os caminhos e as possibilidades. As limitações que a mulher sofreu no decorrer da história, foram minoradas através de sua emancipação com o evento do Cristianismo. Sim, porque através da instrumentalidade de Maria, Jesus se fez homem e Salvador. Graças a Deus o cristianismo veio tocando o belo sino da igualdade, a música solene que envolve a sublime mulher. E não podemos esconder o quanto as mulheres foram úteis, valorizadas, participantes no ministério do Mestre! É importante ressaltar que a mulher doou carne e sangue para que o verbo se humanizasse.

Temos ouvido muitas afirmações que a mulher nunca teve tanta liberdade quanto em nossos dias. A história tem suas oscilações e a mulher exerce sua influência na família e na sociedade. E nestes contextos ela tem experimentado a ampliação de sua liberdade, cuja influência conta com alguns fatores: O menor número de filhos reduz consideravelmente o tempo em que sua presença seja imprescindível no lar; a era da comunicação abriu condições para que muitos trabalhos possam ser executados em casa; a escassez de empregos levou muitas mulheres aos trabalhos informais; as dificuldades econômicas têm desafiado as mulheres ajudarem nas despesas domésticas, através de um trabalho remunerado, inclusive está se tornando comum essa prática e na grande maioria ela acaba sendo a responsável pela maior renda familiar.



Deus ao criar a mulher estava demonstrando seu carinho e amor ao homem. Este, sozinho seria incompleto. A partir daí, descobrimos o quanto a mulher é necessária e importante! A imagem divina está no homem e na mulher. Ao serem criados, foram abençoados e receberam a incumbência de cuidar de toda a criação, mas somente à mulher coube o ministério da feminilidade. Dentro dele está a grandeza, o privilégio da maternidade através do qual a mulher desenvolve o plano divino da procriação. E como Deus é o Senhor da história, Ele é quem nos proporciona o espaço e abertura para exercermos esse dom. O toque feminino é levado a todas as áreas da vida e também cumprimos o propósito divino, no qual baseamos, e podemos nos realizar plenamente como mulheres.

Muitas mulheres, apesar de cultas, bonitas e financeiramente bem de vida, não têm encontrado plenamente sua identidade e nem sua felicidade, porque estão escravizadas pelos padrões da mídia e valores culturais distorcidos. Um exemplo prático que podemos mencionar é o padrão da forma física estabelecida para que sejam valorizadas. Esse é um aspecto que tem invadido o mercado de trabalho gerando insegurança, insatisfações, quando muitas não se enquadram nesses esquemas pré-estabelecidos. A mulher para ser bonita tem que ser magra!? É importante ter um porte físico adequado, mas vale ressaltar que a beleza não é só o exterior. Aliás, a maior beleza é a interior, que acaba se revelando exteriormente.

Felizmente a mulher tem descoberto gradativamente o seu valor. E quanto mais faz essa descoberta, mais se vê que seus corações fazem girar o mundo. Isto porque elas, além de dar a vida, elas trazem alegria, esperança, motivação. A mulher, além do apoio à família, dá apoio também aos amigos. Elas estão sempre nos bastidores, mesmo sem serem vistas. Seu trabalho aparece na vida dos homens, nos seus ministérios, nos negócios, nas administrações, nas instituições, nos relacionamentos de toda espécie, pois ela tem a capacidade de harmonizar situações e possuem uma inteligência que o homem não tem, a inteligência emocional, que faz desenvolver muito mais seu potencial.

No desenvolvimento do trabalho feminino do insignificante ao atuante, muita coisa aconteceu, sobretudo porque tem vencido muitos preconceitos.

E você mulher como se sente hoje? Triste, alegre ou desanimada, desvalorizada ou menosprezada? Nossa identidade não é essa. Temos que estar firme e de pé. Ancoradas, florescemos onde estamos. Deus tem usado escravos e livres, judeus e gentios, homens e mulheres para cumprir seu plano eterno. Em suas mãos seremos sempre úteis. Mesmo com o passar dos anos precisamos ter o sorriso de menina, pois o enrugar da pele é ínfimo perante a beleza feminina.



Maria Loussa

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