Dalila
DALILA
BALEKJIAN
dia 28 de maio , segunda feira foi lançado o meu livro de poemas contempoprâneos " meta morfoses " na Academia Brasileira de Letras
o prefácio é de Francisco da Silva Nobre , escritor e presidente da Confederação das Academias de Letras do Brasil (CONFALB )
a contra capa é da poeta Marcia Leite , vice presidente da Associação profissional de Poetas do Estado do Rio de Janeiro ( APPERJ )
a orelha é da poeta Messody Benoliel presidente da Sociedade Literária do Soneto ( SOLIS)
Depois o livro foi lançado na XIII Bienal do Livro - Rio em estande próprio no Pavilhão Laranja Rua E estande 85 B de 13 até 23 de setembro de 2007
Dalila é atuante e dinâmica, possibilitando a comunicação.
E interação entre poetas. No orkut, promove concursos, incentiva novos talentos.
É uma poetisa de alto conhecimento filosófico, sua poesia é gostosa sonora e reflexiva.
Veja alguns de seus poemas
pichação
Paredes brancas
portas e janelas
escondendo o grito.
nervos de aço
tolhida e fechada
olhando pro vazio.
um monte de nós
prendem em tortura
as minhas palavras.
sou vento sou chuva
ou curva quebrada
moldando caminhos.
portas e janelas
acabei de fechar
e no muro pintei :
– fui me embora!
Será Deus que me olha?
Será que Deus me olha
assim lá no infinito espaço
velando por mim no céu
e eu aqui deito-me em olhos
na sua imensidão-regaço?
Alço meu vôo corpo lasso
Em asas de falso aço
Fazendo de meu o quase laço.
eu me envolvo, revolvo
e me dissolvo finalmente
num sem fim abraço.
amor, dor, perdão e o não
são mãos que reclamam
da solidão que me arde
e em chama me chamam
pra dentro do coração.
e pra dar paz ao sim
e à rejeição eu faço de mim
à guisa de um poema
este ser que te contempla
e reinventa a oração.
picadeiro de mim
eu sou uma poeta
eterna e sutil turista
de dentro de mim mesma
pelas emoções eu deslizo
escavando os meus sentimentos
captando o meu palpitar
eu me entrego em versos
em troca da sua atenção
e no meu peito creia
só bate um teclado
não acredite nas minhas palavras
eu as uso pra cativar você
e como sou artista
faço de tudo para ter
um punhado de aplausos
pelo mundo eu trafego
sem pedir licença
invadindo o vazio do espaço
e ali eu fico até achar
um pedaço de mim
que faça valer a pena
sentar e escrever
vida
ainda chamuscada
Emerjo
do meu voraz chão
minha poesia
corta
como lâmina de faca
trago com desdém
infindáveis
ensombrados momentos
vou convalescendo
dos pesares
da minha existência
do mundo que tiram
de mim
tão impunemente
vago por caladas ruas
de batidas
janelas e portas
de bocas cerradas
indiferentes
à minha companhia
nada me restou
além de ir
por onde eu sigo
mas ando como a tarde
vivendo
entre a noite e o dia
saindo aos poucos
em vôos
do pó da minha vida
esta que me invade
no despertar
de outro amanhã
trazendo saudades
tristezas
e novas alegrias
1 Comentários:
Dora,
vim atualizar minhas leituras........ querida acho muito importante suas leituras.....
super beijo
PAola
Por Paola Vannucci, Ã s 12:05 PM
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