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13.10.08

Edu Escritor , Poeta da Praia Grande



Carlos Eduardo Rodrigues Bonito nasceu na baixada santista em Praia Grande onde vive até hoje, escreve dês dos 15 anos, recentemente foi convidado para fazer parte da Casa do Poeta Brasileiro de Praia Grande onde ocupa o cargo de relações publicas. Escritor e poeta seu trabalho foi divulgado em várias coletâneas tais como: Antologia Diversos pela editora Andross, Antologias Amar é Tão Bom pela editora litteris ,Antologia Coração do Poeta e Projeto 48 horas pelo editor Marcelo Puglia,Antologia P.O.E.M.A.S pela Editora D.Mattos e alguns concursos pela loja Rosa Cruz Santos AMORC ficando em 4º lugar com a poesia cujo tema era primavera outro pela Editora Guemanise ficando em uma boa colocação tendo direito a uma publicação em uma de suas antologias teve um de seus poemas publicados na Agenda do Escritor 2008 da Editora Litteris.Escritor articulista da internet tem seus poemas e textos divulgados em diversos sites e comunidades do Orkut no Brasil e fora o seu primeiro romance chama-se Vidas Noturnas em co-autoria com uma escritora der Jaú Sara Stewart o livro esta indo para segunda edição e sendo adaptado para peça teatral e curtas metragens.
Atualmente possui uma coluna no Jornal Folha da Baixada e esta escrevendo seu segundo romance que promete surpreender a todos.

Imperfeito


Mulher!Não ouso a ti pedir para entender minhas loucuras
Apenas enxugue as lagrimas das amarguras, fuja das regras
e leia-me sem medo.
Sou poeta, escritor.
Mulher!Não sou um louco igual a todos
Sou translouco, pois figuro em dois mundos paralelos visto por poucos.
O veneno que lhe sirvo é literário e mais forte.
Não sou tolo!Sim só um doido, imperfeito, por ti, aqui posto.
Mostro, sem medo, em livro aberto, como Nelson, as crônicas de minha vida
Sem vergonha de provar nada a ninguém ou explicar.
Embelezo a sua vida com poesias do meu verdadeiro amar.
Assumo, sem medo, sem vergonha, como Fernando Pessoa
Ser um reles fingidor.
Mas também sou ser humano que entre mundos divaga e de amor por ti enlouqueci.
Como Augusto não sou Anjo, mas não nego ser as vezes um maldito inexplicável.
Sim, eu sei... Sou pra você isso ou aquilo por muitos lido ou visto
Regado a teor bucólico alcoólico ou imperfeições literárias
Mulher, não ligo, vou a ti sem receio,
pois aprendi com o mestre Vinícius que
a maior solidão é a do ser que não ama!
E se não queres ler ainda os meus defeitos
Dou a ti, sem vergonha, o amor
De minhas poesias e meus textos imperfeitos.



O poeta e a noite

O poeta e a noite juntos sempre andaram. Ela, deusa plena e inveterada, dos versos sofridos do poeta alimentava-se. Em troca, dava-lhe sempre novas inspirações, mostrando novas aventuras regadas a novos jogos de amores.
O poeta, sem pestanejar, a seus vícios entregava-se, total era a sua loucura e seus devaneios em noites atribuladas, regadas de rosas misturadas com o doce amargo vinho.
A sua poesia e a noite se amaram intensamente, madrugada afora, fundindo-se em um só ser. Ao raiar do dia, o poeta novamente acorda com o doce amargo vinho em seus lábios, olha para o lado e vê próximos às taças, os espinhos que sobraram das rosas que a noite deixara. Seus poemas ele pega, começa a folheá-los com uma raiva incontida, rasga-os e vai à janela admirar o sol. Em seguida, o poeta volta para o que sobrou dos poemas destruídos, começando a reescrevê-los.
O dia passa, surge a noite com outro convite, mais um bar, muitas bebidas. A noite tinhosa traz novamente outras rosas cercadas de muitos espinhos. O poeta tenta resistir, pega suas coisas e sai. Olha para o céu, a noite apenas para ele sorri; outra parada, novos vinhos. Observando em outro bar o vai-e-vem constante de corpos em busca do prazer noturno, sem pestanejar reescreve neles a sua poesia. O poeta deixa de lado seus valores e pudores e bebe do seu doce amargo veneno. A noite novamente parte, após saciar-se dos seus versos.
No raiar do dia, o poeta acorda e da noite passada vê apenas as sobras do seu vinho manchando os lençóis, mas com um leve sorriso no rosto olha para o lado da cama: não só vê os espinhos que a noite sempre deixara, mas sim uma rosa que com amor a noite ali fizera brotar e para o poeta deixara.





Carlos Eduardo Rodrigues
Msn:apocles@hotmail.com
blog:www.cafeerevista.com.br/blog.php?id=164
Orkut:www.orkut.com/Profile.aspx?uid=2002176911361491290
recantodasletras.uol.com.br/autores/edu

4 Comentários:

  • Que bom ver o meu amigo aqui na pg de minha querida Dora. Bela reportagem e muito boa informação. Parabens Edu, bjs aos dois.

    Por Blogger Kedma O'liver, às 9:28 AM  

  • Agradeço a todos o espaço !
    Adorei a oportunidade.

    Por Blogger Eduardo Bonito, às 9:29 AM  

  • Sou suspeita para falar do Edu, pois já o acompanho a muito tempo. Costumo dizer que sou sua fã nº0. Rsrs
    Adoro o trabalho dele.
    E como sempre falo(para ele), desejo que o sucesso seja eterno, que tenha muita sorte, como já vem tendo neste caminho que o faz tão feliz.

    Migo,
    Te adoro e te desejo tudo de bom.
    Bjs

    Por Blogger Lê Freitas, às 10:13 AM  

  • Nossa, dificil falar ou expressar o talento do meu amigo Edu, pois sou fã, amo seus contos, suas poesias que encanta em cada palavra. Bom é um talento que só me tornando uma poeta p/ descrever em escritas a minha admiração...
    Edu tenho orgulho de ver seu trabalho reconhecido. A cada dia vem se superando e nos surpreendendo. Parabéns...
    Alexandra costa

    Por Anonymous Anônimo, às 10:41 AM  

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