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2.2.10

Chuvas






Neste ano estamos vivendo a presença do El Niño que é o nome dado a um fenômeno que ocorre nas águas do pacífico e que altera as condições climáticas em diversas partes do mundo.

Mas, a questão não é essa, venho através deste salientar a dramatização que se faz em cima dos tempos históricos, e que as pessoas esquecem de que estamos falando das alterações climáticas e das grandes mortes ocorridas nas grandes cidades brasileiras.

Creio que em 1947 não morria tanta gente como tem morrido agora, desde que começou o verão já foi mais de uma centena de vítimas fatais. Os meteorologistas junto com a mídia fazem sensacionalismo em cima do povo diante de suas necessidades.

Estamos contando histórias ou matando pessoas inocentes?

Grandes cidades que deveriam ter infra-estrutura adequada e preparada para este tipo de situação, no Brasil, realmente é inexistente, lamentável é ver uma metrópole como São Paulo a beira do abismo, pobre cidade que camufla a céus abertos, e a população tem que viver como lagartixa nos banhos de sol para limpar suas casas, ou seja, ‘arruinar’ com doenças ‘do arco da velha’ e mais enfrentar as novas epidemias. Recentemente teve mais um terremoto na China de uma proporção considerável e apenas teve uma vítima, no Japão os edifícios são feitos com fundações especiais para que não aja tanta destruição, lá também tem vastos treinamentos de como se manter na hora do acontecimento catastrófico. Minha pergunta é: Até quando iremos ficar parados e nos vangloriar de que nosso país está livre de tudo? No Brasil já existe tornados, vendavais, deslizamentos causados pelas chuvas, etc.

Engraçado, não sei como nenhum espertinho ainda não construiu gôndolas, sim, gôndolas para ir e vir carregando as pessoas necessitadas, a Veneza está em São Paulo, sonho de muitos, realizações de poucos, agora nos bairros alagados, o governo deveria se basear nas construções venezianas para seus passeios paradisíacos, tudo devidamente legalizado, com numeradas, etc.

Tudo são suposições, em meio a realidade devemos nos unir e conscientizar de que o pior está por vir, chuvas, enchentes, terremotos nos quatro cantos do mundo, fome e miséria, devemos operar e evitar mais cicatrizes nas nossas cidades erguidas com os braços da nossa gente brava e guerreira.



Paola Vannucci

02/02/2010

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