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1.11.07






Paulo adorava andar a cavalo. Chegava a suar quando montava o seu cavalo, Cacau, um cavalo marrom, que de tão rápido parecia que era alado.Na fazenda de Paulo tudo andava bem, peões, bastante criações de gado, tinha até um papagaio de estimação. Frutas, nem se fala, havia em abundância. Paulo com Cacau percorria a fazenda e fiscalizava tudo.
Cacau andava sempre em alta velocidade. As folhas secas se pulverizavam, trituradas pelo redemoinho criada em seus cascos.





A esposa de Paulo, Maria e seu filho Rogério, alegravam os seus dias. O tempo passava tão rápido que Paulo não tinha tempo de viajar.
Porém naquele verão tudo mudou.
No céu azul, a fazenda vista de longe parecia abandonada. A chuva não veio e o riacho secou, o gado não resistiu e a produção da fazenda caiu. Paulo foi obrigado a demitir seus empregados até a chuva voltar.
O dinheiro acabou e Paulo foi obrigado a tomar uma dura decisão: vender Cacau. Com a desaprovação da mulher e do filho, Paulo foi à cidade e vendeu seu companheiro de tanto tempo. O dinheiro da venda do cavalo seria suficiente para Paulo e a família viajar para um lugar onde não houvesse seca.
Paulo busca os pertences da família e seu papagaio, enquanto Maria chora e reza a Deus para que a chuva volte em sua terra.
Com o coração doendo Paulo chama a mulher e o filho:
- Vamos embora mulher, nossa esperança acabou. Não vai chover.
Coloca as coisas na carroça é ao levantar a vista, ao longe uma poeira vermelha apontava. Admirados Paulo olha sem saber o que está acontecendo, Rogério começa a rir e grita:
- Olha mamãe!! Olha!!! Hoje é dia trinta e um de Outubro,

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